domingo, 28 de novembro de 2010





        Família é sempre engraçada, sempre há confusão em todas as festas que comemoram. E se não há, não pode ser chamada de família. Porém, carnaval parece que esse sentimento se aflora num passe de mágica. Também... quatro dias juntos em uma casa onde o dia anterior foi cheio de bebida e tem um membro da família que está de ressaca, irritado com a dor de cabeça que não o deixa em paz, mas desconta nas pessoas como se elas tivessem culpa por ele ter se embriagado no dia anterior. Existe, também, aquele caso onde os primos queridinhos se esbarram de uma forma tão violenta que não conseguem resistir a atração dos dois corpos e, simultaneamente, eles vão chegando cada vez mais perto e mais perto e mais perto e, quando se dão conta, acordam em uma cama juntos, abraçados e de conchinha. E o que, realmente, não pode faltar é a briga dos tios que por alguma razão qualquer estão discutindo, não importa o motivo, o importante é estarem brigando. Assim é a família e se você ainda não tem a sua, não se preocupe: espere ter filhos e a família da sua esposa aparecer na sua casa para comemorar o Natal...

                                                                                  Autor: Victor Maluko

Hora do banho

(Sátira da música: De bar em bar, Didi, um poeta - União da Ilha 1991)


Hoje eu vou tomar um banho
Me socorre, não é pra ir
Hoje não é sábado
Mas tem uma festa para eu ir
(e vou, e vou)

Hoje eu vou tomar um banho
Me socorre, não é pra ir
Hoje não é sábado
Mas tem uma festa para eu ir

Quando chego no banheiro, que isso?
É uma tensão que sinto
Menina me empurra e liga logo o chuveiro...
Senão eu penso em desisti

Pelo vem e pelo vai,
O que é? O que é?
Balança mas não vai,
Pois é, pois é

(Olha o sabão)
Sabão, sabão
Limpa logo essa toda impureza
Que bom! Que bom!
Que esse merdelê acabou mas que beleza
Mas perco logo a esperança
Esqueci de passar a esponja
Vou ter que voltar de novo
Eu não acredito não
Não! Não! Não! Não!

                                                        Autor: Victor Mauko

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Jogo da vida

 

     A vida é um jogo; dá-se bem quem a joga melhor. Um bom exemplo disso é o político, um dos melhores jogadores no jogo da vida. Quem possui a sua capacidade de, na época das eleições, conquistar a “simpatia” do povo prometendo coisas impossíveis e fazendo com que este, com plena consciência disso, prefira ocultar-se? É esperto, malandro e, principalmente, inteligente. Sim, inteligente, pois cria e aprova leis que, no primeiro instante, o condena se fizer algo de errado, no entanto, se observarmos mais atentamente, sempre há uma “brecha”, uma abertura por onde ele sempre escapa. Outro grande jogador é o policial que tem a função de proteger a população, mas na primeira oportunidade vende armas para os bandidos e aceita propinas dos mesmos para fazerem “vista grossa” em relação aos seus atos. Assim, o policial consegue a fama de bom moço além do dinheiro dos mal-feitores. Eles são ou não bons jogadores?

                                                                                      Autor: Victor Maluko