terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pedido de casamento

   
       Bom pessoal, este vídeo é dedicado, especialmente, para os namorados de plantão que estão pensando em uma maneira de pedi a sua amada em casamento, mas está difícil de encontrar uma. E também para todos nós, por que não? Este vídeo é lindo e emocionante!
        Esta é a minha dica de vídeo da semana e espero que vocês gostem, pois eu AMEI! É ou não é coisa de maluco?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Quem pode trair?


     Traição é uma coisa muito engraçada. Como não? Fala sério, deixa eu te explicar. A traição pode ser cometida de formas das mais variadas. No futebol, na amizade, no casamento, no trabalho, na escola ou faculdade, entre outros. O divertido da história é que a pessoa que pratica o ato de trair não vê nada demais nisso, porém quando a mesma pessoa é traída, seus pensamentos mudam de forma incrível. Estranho né?!
Não tem um exemplo melhor para ser dito neste post do que a do futebol. Jogadores mudam de time como se trocassem de cueca. O legal da história é que os torcedores entram na dança. Vamos colocar o exemplo do Ronaldinho Gaúcho. Antes dele ir, definitivamente, para o Flamengo, havia especulações de que ele escolheria o Grêmio, local onde ele começara a carreira. Quando os torcedores gremistas souberam que R10 preferiu ser tornar flamenguista, chamaram-lhe de traidor entre outras palavras que acho melhor deixar de fora. Agora vos pergunto: Se o Ronaldinho, que atualmente está no Atlético MG, decidisse voltar para o seu berço, como os gremistas o chamariam?
     Época de provas tanto na escola como na faculdade, as colas rolam, andam, voam, rastejam e até aparecem de lugares inimagináveis – e posso dizer que na faculdade é muito pior, pois as táticas são mais evoluídas e as pessoas mais experientes. No meio dessa confusão de papel voando, borracha rolando e provas sendo trocadas diante dos seus olhos, se você não participa e não ajuda aquele seu amiguinho que não quer nada com a “hora do Brasil”, você também é taxado como otário, babaca, “vacilão” e traidor. Nessa brincadeira, as pessoas inteligentes e dedicadas com os estudos, além de sustentarem a si mesmas, tem que levar os “burros de carga” contigo. Afinal, quem não cola não sai da escola, não é verdade?!
     Pessoal, eu não poderia terminar este post sem falar da traição em um relacionamento, seja ele namoro, noivado ou casamento. Eu gosto de falar sobre isso porque é um assunto abrangente e, por este motivo, confuso. Vou pegar um homem como exemplo, porque as mulheres são imprevisíveis diante desta situação. Ou elas choram e terminam; ou dá um daqueles pitis, mas perdoam; ou grita, berra, bate, xinga, mas faz as pazes na cama; ou não diz nada, vira as costas e você nunca mais as veem; ou... ou... ou...
     Vamos  para o nosso exemplo. Os homens tem uma forma diferente de lidar com a palavra traição. Quando o homem trai, porém a mulher não sabe, ele é o “bam bam bam”. Quando ele trai, mas a mulher sabe e não termina por amá-lo demais, todos os outros querem ser como ele ou ter uma mulher como a dele. Vamos inverter a situação... Quando a mulher trai e o homem não sabe, é chamado de otário. Agora, quando sabe que é traído, no entanto, permanece com a mulher por amá-la demais, é eternamente taxado de “corno manso”.
     Pergunto-lhes: Trair pode, mas ser traído não? Complicado hein...

Autor: Victor Maluko

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Agora ou depois?


Uma frase atribuída a Charles Chaplin resume o que pode ser a ideia central das próximas outras linhas deste texto: “Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre”. Claro e nítida como está, a frase não necessitaria de mais nenhuma explicação. Mas muitos de nós somos tidos, vistos e rotulados muitas vezes como “resistentes à mudança”. Então o que nos faz resistir? O que nos faz mudar?
        Estudos de comportamentos sociais realizados em diferentes partes do mundo indicam que a mudança é muitas vezes perturbadora a um determinado número de pessoas por trazer em si o desconhecido, aquilo ao qual nós – talvez – não estejamos preparados para encarar. É a história já conhecida da zona de conforto... Sair de uma situação em que, na nossa percepção “tá legal”, ainda que não seja vista por nós mesmo como ideal “dá trabalho... custa muito... vai que...”. Criamos uma série de barreiras psicológicas para nos protegermos da ideia de mudar. “Deixa como está que a gente vê como fica”. Acontece que “deixar rolar” é perigoso e pode ser traiçoeiro. Com uma pitada de sorte, nosso barco atraca em um porto seguro e novamente confortável. Mas, ao mesmo tempo, fica a cargo do destino a opção entre o bom e o ruim.
        Portanto cabe a nós a decisão que é agora: ou nos mantemos no que está apenas “ok”, ou damos um salto para aquilo que fundamentalmente vai fazer a diferença? O seu futuro começa nas escolhas de hoje e isso não dá pra deixar pra depois.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Indo à praia



Domingo de verão com sol é o melhor dia para ir à praia com a família. Há algumas controvérsias quanto a isso, mas não levo muito em consideração, quanto mais que o assunto é sobre “pagação de mico” da família na praia.
        A diversão começa muito antes de sair de casa. Na noite de sábado começa aquele corre-corre, as mulheres na cozinha preparando o arroz, o frango, o molho e a farofa (o prato que obviamente não pode faltar) enquanto os homens prestam atenção no repórter para ver a previsão do tempo, torcendo para fazer sol, pois é a única estação do ano que aproveitam para verem as mulheres de biquínis. Na manhã de domingo, todos acordam ansiosos para curtirem o dia mais esperado da semana. As mulheres acordam mais cedo para preparem as crianças, as mochilas com tudo que tem direito. Os homens acordam um pouco mais tarde, já que a única coisa que tem para se preocupar é com o isopor, gelo e cerveja. Tem famílias que além de levarem o frango assado, ainda fazem churrasco, mas não vamos enfeitar tanto a situação que já é bastante “gritante”.
        A confusão começa no ponto de ônibus. Quando o “busão” chega, é mais um corre-corre. As mulheres preocupam-se com as crianças enquanto os homens não largam o isopor. A situação fica mais crítica quando o “busão” começa ficar lotado e entra o pessoal com as crianças e os isopores. É um tal de empurra-empurra, dá licença, esbarrões, fora alguns que aproveitam a confusão para ficar sarrando enquanto vão passando. O mais engraçado das lotações dos ônibus é que o pessoal, que vai em pé durante a viagem, concentra-se na parte da frente do ônibus, deixando um considerável espaço livre no fundão, na qual eu não consigo compreender.
        Quando chegam à praia, procuram o melhor lugar para ficar; o melhor lugar para fazer aquela farofada. As crianças logo tiram a roupa para entrarem na água, as mulheres desmancham a mochila que mais parece uma cartola de mágico: quanto mais tira, mais tem para tirar. Os homens chegam à praia colocam o isopor na areia, sentam-se na cadeira de praia, pegam uma cerveja e esperam a “chegada das sereias”.
        A hora do almoço é crucial. Aquela fila quilométrica é formada em frente às vasilhas. Algumas mães correndo atrás dos filhos, e estes dando dribles só para não saírem da água. Elas desistem e vão falar com os pais. Os pais, por sua vez, ficam revoltados porque vão perder a bela vista para ter que ir atrás dos pirralhos. Eles já chegam nas crianças botando bronca e as mães vendo aquela cena, vão tirar satisfação com eles, achando que não era necessária aquela brutalidade toda. Pronto, começa a primeira discussão, mas tudo se resolve rapidamente e vão todos comer, menos os homens que preferem ficar beliscando.
        Depois do almoço, as mulheres começam a acompanhar os homens na bebida. O carro próximo coloca aquele pagodinho gostosinho de ouvir e de sambar. A essa altura, já tem gente mais pra lá do que pra cá, e começa os espetáculos. No final da tarde, a maioria já está bêbada. Uma mulher começa a chorar dizendo que tem saudade da mãe já morta. Outra corre para a água dizendo que vai se matar. O maridão bêbado corre atrás na tentativa de tirar a mulher suicida da água, ou seja, sobra para a pessoa que não bebe para retirá-los de lá. As crianças começam a chorar. A mãe de uma criança nota que a sua filha não está ali na praia e entra em desespero. Começa a grande e confusa procura da criança perdida, que logo aparece com um sorvete na mão e a mãe se lembra de ter dado dinheiro pra ela para comprar sorvete. Começa outra discussão, só que agora é mais séria. No meio da confusão, a mulher suicida volta pra água querendo se matar de novo. Para piorar a situação, sua filha vai atrás e começa a se afogar. O pessoal dispara para água para salvar a garotinha e esquecem-se da suicida. Depois de salvar a garotinha dão-se conta da suicida e correm de novo para a água. Depois de tanta confusão acham melhor ir embora antes que aconteça algo. Quando vão guardar as coisas, a esposa nota que o maridão está “bizoiando” o que não devia e volta à discussão. Agora a confusão é generalizada. Todos vão discutindo e arrumando as coisas ao mesmo tempo. Vão para o ponto e chegam juntos com o “busão”. A situação do ônibus é a mesma, mas o clima entre o pessoal já mudou, a discussão já acabou e voltam todos em clima de festa, cantando um pagodinho.
        No dia seguinte, todos se lembram das confusões e discussões, rindo muito e marcam a próxima ida à praia. O único sóbrio da família abaixa a cabeça e pensa: “Mês que vem tem mais!”.

Autor: Victor Maluko

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Que amor é este?


      Que amor é esse? Que amor é esse que fez o Filho de Deus descer do céu, despindo-se de Sua glória e se fazer humano como nós? Que amor é esse que foi capaz de suportar toda dor, sofrimento e humilhação? Podendo fugir e abandonar seu objetivo, não o fez. Ele sentiu medo, mas enfrentou-o. Que amor é esse que foi capaz de dar Sua própria vida por nós, simples seres humanos e sempre pecadores? Responde-me: Que amor é esse? Muitos heróis, muitos mitos, muitas lendas... mas nenhuma delas chega aos pés da fascinante e real história de Jesus Cristo! Heróis fictícios vieram para libertar o povo do mal. Que bom né! Mas o mal que eles supostamente nos salvam é o mal externo apenas. Jesus veio para nos dar à vida Eterna e nos libertar do todo mal também, mas a diferença é que Ele nos livrou do mal interno! Como assim? Frustração, medos, angustia, ansiedades, agonias, depressões, desesperanças! Que amor é esse? Que amor é esse capaz de mudar-nos, transformar-nos e fazer-nos novas criaturas? Através daquela atitude lá na cruz, nós podemos gritar: somos livres! Perdoa-me Senhor, mas confesso que sou invejoso! Tenho inveja de Moisés que teve o prazer de te ver; de Pedro que andou sobre as águas, não por ele ter andado sobre as águas, mas por ter segurado a Tua mão quando estava afundando; da mulher do fluxo de sangue que tocou em Ti, de todos os apóstolos que caminharam ao Teu lado. Que amor é esse? Curou os enfermos, restaurou a esperança dos que não tinham mais esperanças, restaurou o lar destruído, renovou as forças dos fracos, libertou os prisioneiros da alma, deu de comer e beber quem tinha fome e sede, ensinou os miseráveis. Que amor é esse? Sabia que a cada batida do seu coração é Deus dizendo que te ama? Sabia que cada respirar teu, Ele está dizendo que te ama? Sabia que cada passo que você dá, Ele diz que te ama? Quantas vezes seu coração bateu hoje? Quantas vezes você expirou e inspirou hoje? Você contou quantos passos você deu só pra vim até aqui? E você, já disse que O ama hoje? Como somos ingratos! Oh Senhor, obrigado pela Tua graça! Atrevo-me repetir a pergunta: Que amor é esse?
                Acha que acabou? Ai ai... acha mesmo que acabaria assim deste jeito? Não estão esquecendo de algo? Ele morreu por nós! Ops... isto a foi dito anteriormente, Mas faltou o desfecho de sua incrível história. Três dias depois o Seu túmulo encontrava-se vazio. Onde está Aquele homem que dizia ser Filho de Deus? Ressuscitou! No confronto contra a morte, Jesus olhou para ela e disse: “Comigo você não tem vez!” Este é o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Volto a perguntar novamente: Que amor é esse? A paz!

Autor: Victor Maluko

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Desordem e Regresso


O Brasil cresceu economicamente nos últimos anos. E que esse crescimento é notório, isso ninguém pode negar. Em contra partida, o que também vem avançando no Brasil é a precariedade geral: saúde, segurança, educação, política, consciência, humanidade.
      O país parece estar no caminho certo, no sentido econômico. Sua popularidade exterior há muito não esteve tão bem; a geração de empregos com carteira assinada fechou no auge; e com a descoberta da reserva de petróleo, na costa brasileira, promete um alavanco na economia e nos empregos. Teremos a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. As obras para estas grandes realizações já começaram e os gastos não estão sendo poupados.
No entanto, a saúde foi deixada de lado, já que faltam, cada vez mais, médicos em hospitais. E quem sofre com isso é a população, que contribui pagando os devidos impostos e esperam que estes sejam corretamente empregados. Ela acorda de madrugada para ver se consegue uma senha para ser atendida, passa horas na fila e, no final desta jornada, descobre que o médico não vem ou não tem, ou que ali não realiza o tipo de exame pedido pelo mesmo (geralmente em poucos hospitais públicos é feito), ou, na melhor das hipóteses, o exame é marcado para três meses após a consulta. Onde está a humanidade neste país? Parece que a beleza dos estádios, das estações, das ruas tem mais importância do que a população, do que o ser humano.
A segurança foi outra jogada “pro canto”, apesar das instalações da UPP (Unidade Pacificadora Policial) nas favelas estar dando certo.  Porém, essas unidades não preenchem todos os espaços, pois os bandidos saem dos morros e vão para o “asfalto”, ou seja, é apenas a transferência da insegurança.
A educação nunca foi, não é e, talvez, nunca será prioridade neste país. O que adianta possuir grande oferta de empregos se a mão-de-obra não é qualificada? Dados mostram que 8 milhões de pessoas cursam o Ensino Médio, mas, apenas, 2,1 milhões concluem. Escolas estão sendo abandonadas, esquecidas; elas não possuem professores suficientes e os que tem, ganham uma miséria. Como esperar que os alunos, que estudam em colégio público, passem no vestibular federal, ou estadual, com uma educação lamentável como esta? Quando olhamos para o cenário do Ensino Superior, ele muda completamente: os que estudaram em colégios particulares cursam as federais; os dos colégios públicos, para particulares, ou seja, poucos as fazem devido as condições financeira. As escolas técnicas surgem como uma solução, para essas pessoas de se especializar. As pessoas tem que se virar como podem para conseguirem condições de vida melhores, já que os nossos representantes não as fazem.
A população, por sua vez, assiste a isto tudo, “bate palma” e, simplesmente lamenta por estes acontecimentos estarem ocorrendo em seu país. Prefere se ocultar, se calar ao invés de protestar e lutar para tentar mudar o cenário caótico em qual vivemos. Como queremos beber água sem irmos à geladeira para pegá-la, colocá-la no copo e leva-la até a boca? Tudo na vida é sacrifício, e este é apenas a semente que plantamos para colhermos no futuro.

Autour: Victor Maluko

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Carro de controle remoto + drift

      
   Para todos aqueles que curte um pouco de emoção, adrenalina e, principalmente gostam de carrinhos de controle remoto, este vídeo é para vocês! E para melhorar, que tal juntar tudo em uma coisa só?! Pois é meus amigos, Carros remotos fazendo drift é sensacional!!! Fiquei super impressionado e resolve compartilhar esta surpresa com vocês. Curtam bastante este vídeo.

A grande descoberta!


Há pouco tempo, percebi que eu possuía um dom. Fiquei muito feliz e triste ao mesmo tempo, pois eu o descobri no meio da minha família, mesmo ela não gostando de mim. Porém, este dom é superbizarro! Agora eu já me acostumei a tê-lo em minha simples vida.
Quando ele apareceu, eu encontrava-me quase em depressão. Não possuía amigos na escola, era rejeitado pelos professores e ninguém me dava atenção em casa. Não sabia o que fazer mais da minha vida. Mudei de postura, de estilo e até de personalidade já mudei, mas a situação nunca mudou. Quando eu assistia o desenho “A liga da justiça” (desenho com vários super-heróis), ficava viajando, imaginando ser um deles. Não tinha um preferido, pois, qualquer um poder que aparecesse seria ótimo; as pessoas iam gostar de mim; elas iam me amar e depender de mim. Eu queria isso!
Tudo bem que este meu dom não é lá grande coisa, mas pelo menos me proporcionou uma melhora de vida social. Eu não possuía vida social nenhuma, mas foi através dele que fui capaz de me enturmar, as pessoas passaram a gostar de mim... Eu sei que este “gostar” não é verdadeiro, mas é melhor do que nada, concorda?
Ele surgiu no dia em que toda minha família estava reunida. Eu odiava estas festas de família, contudo fui mesmo assim. Chegando lá, todo mundo cumprimentou todo mundo, mas pareciam não notar a minha presença naquele local. Fui beber meu refrigerante no canto do quintal, isolado como sempre, quando percebi que meu tio Beto, casado com a Tia Claudia, e minha prima Ana estavam indo para a varanda da frente da casa juntos. Eu não entendi, porque eles nunca se gostaram e em toda reunião eles discutiam. Então resolvi ir atrás deles para ver o que estava acontecendo, porque se eles caíssem no tapa, eu poderia chamar alguém para separá-los. No entanto, o que eu vi foi justamente o contrário... Eles estavam se atracando sim, mas com beijos e esfregões que o horário não me permite descrever. Ou seja, um casal de cachorros! Deixei o casalzinho pra lá e voltei para a festa. Quando eu fui pegar um salgadinho para comer, notei que meu primo Zé, de 27 anos, pedia tudo pra mãe dele, era refrigerante, salgadinho, docinho, e se bobear até para ir ao banheiro, ele pedia para ela ir por ele. Ô bicho preguiça. Depois disso, resolvi sair de perto para não me contagiar. Então fui ficar perto da minha irmã e do meu cunhado. Assim que eu me sentei, eles levantaram e foram dançar. Fiquei observando-os dançar, sentado na mesa. Começou a tocar “I will survive”. O meu cunhado deu um empurrão na minha irmã e ela foi tirar satisfação com ele.  Eu pensei que era um casal de cavalos, ou melhor, um cavalo e uma égua. Porém, ele começou a dançar e não parava. Quando a música chegou no refrão, ele rebolava mais que todas as mulheres juntas. Ele se soltou de uma forma assustadora! Assistindo aquele espetáculo, percebi que aquele cavalo, na verdade era égua. A amiga da minha prima Ana, estava toda elegante, como se aquela festa fosse de alguém muito importante. Com o passar da festa, eu só estava vendo-a beber sem comer nada. Ela era de tal elegância, que os meus primos solteiros estavam em cima dela que nem urubus disputando um pedaço da carniça. Na metade da festa, ela mostrou quem realmente era: um tremendo pavão! Com sua plumagem bonita estava tentando esconder os pés horríveis que possuía. Vomitou nos sapatos do meu primo Alberto, xingou a minha tia Priscila e chamou o sogro de minha irmã de veado. Confesso a vocês que é a primeira vez que vi um veado correr atrás de um pavão. Com essa confusão, meu sobrinho, filho do meu irmão mais velho, subiu na árvore e não queria mais descer. Não sabia que eu tinha um sobrinho macaco. Para melhorar a situação, o sogro do meu irmão, que é um tremendo papagaio, viu o casal de cachorros na varanda lá da frente e foi correndo contar pra tia Claudia. Só sei que a tia Claudia virou uma leoa e deu uma coça na cadela da minha prima. O elefante do meu tio Gabriel, foi tentar separar a briga. Quando olho para trás, vi o mico leão dourado do meu irmão mais velho tropeçar e cair em cima da leoa Claudia. Naquela altura minha mãe estava zunindo nos ouvidos dos outros que nem mosquito, ninguém entendia o que ela estava falando e o irmão da minha cunhada estava tirando meleca e colocando na boca. Tremendo porco. O único tio solteiro da família estava igual o mosquito da dengue, doidinho pra picar alguém. Eu não sei de onde saiu a minha cunhada, só a escutei me perguntando o que tinha acontecido. Pelo tamanho da confusão e pelo bafafá que gerou em toda festa uma pessoa não saber o que está acontecendo...  Ela foi a única pessoa que eu vi até hoje que é dois animais ao mesmo tempo: lesma e burra! Outra coisa que tenho que confessar a vocês é que, sinceramente, não sei onde estava. Uma hora achei que estava num zoológico, na outra num circo.
Depois deste episódio na grandiosíssima festa dos Silva, eu notei que era capaz de olhar para as pessoas e saber quais animais elas são. Como vocês podem ver, este meu dom é bizarro e divertido. Na escola, todos querem saber e me convidam para todas as festas possíveis e impossíveis. Virei a pessoas mais esperada de todas as festas e as atenções estão todas em mim. Eu sei que um dia isso tudo vai acabar e que os meus “amigos” vão enjoar deste meu dom, me largarão e eu voltarei a ser aquele garoto solitário de novo. Enquanto isso não acontece, vou curtindo este meu precioso e maravilhoso momento da minha vida. Dizem por aí, que felicidade de pobre dura pouco, então que seja eterno enquanto dure!

Autor: Victor Maluko