É
cada vez mais comum o uso de violência entre crianças e adolescentes dentro da
escola. No início parece brincadeira e, à medida que o tempo passa, torna-se um
ato intencional e repetitivo. A vítima da agressão geralmente não tem condições
de reagir e começa a sofrer diversas dores e transtornos, sejam físicos ou
psíquicos. Todos esses fatos somados recebem o nome de bullying. A novidade não é o acontecimento, e sim a divulgação
dele. Com os avanços tecnológicos, o assunto tem atingido enorme proporção dentro
da sociedade. Vítimas e agressores estão inseridos dentro do mesmo assunto, só
que de maneiras opostas. Mas essa forma de violência traz consequências para
ambos os lados. As vítimas tendem a terem depressão, se sentem culpadas e tem
medo de irem para a escola. O verdadeiro bullying,
a verdadeira violência constituída de intimidações, ameaças à integridade
física e às relações sociais e agressões psicológicas constantes estragam
planos, atrapalham a relação familiar, e levam a vítima à autopiedade e ao desejo
de total isolamento. Já o agressor, por sua vez, tem a sensação de poder, de
superioridade, ele se sente no controle, como se isso fosse necessário. Por
mais que o agressor queira parar, sempre há um confronto em seu interior, pois
ele tem que manter a imagem para permanecer no topo dessa estúpida cadeia
alimentar que os meninos criam entre eles. Essas situações geralmente acontecem
dentro das escolas. E o que cabe ser feito nas instituições? Não se tornar uma
testemunha, ou seja, não se omitir. É importante que as escolas assumam que em
todos os estabelecimentos de ensino existe bullying,
independentemente da qualidade do ensino, do valor da mensalidade ou da
localização geográfica da escola, e partir para ações preventivas.
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