O assunto aborto é muito
complicado de ser explanado, mas vou tentar mesmo assim. Meu objetivo neste
post é levá-lo a pensar e a debater este assunto tão expansivo. Portanto, começarei falando da gravidez na
adolescência.
Você sabia que a cada 17 minutos
uma jovem se torna mãe no Brasil? Eu não sei o motivo que leva os jovens a
engravidarem cada vez mais cedo, sendo que os recursos para evitá-la são mais
conhecidos do que o sofrimento dos escravos antes da abolição da escravidão.
Descuido? Irresponsabilidade? Falta de orientação? Momento? Talvez, mas creio
que é mais a segunda alternativa. Quando a menina descobre que tem um ser
vivente dentro de seu útero, dentro de sua barriguinha linda e cobiçada pelos
garotos, ela entra em desespero e a primeira coisa que passa em sua cabeça como
solução para este seu “big problem” é
o aborto. Será que esta é a solução correta?
A situação se agrava quando esta
menina vem de uma situação financeira precária. Como que ela pode criar uma criança
em meio ao caos em que ela vive? Como ela poderá sustentar um ser humano
indefeso que não pediu para vir neste mundo, se ela não consegue sustentar-se?
E agora, será que esta é a decisão correta a tomar? “Ser ou não ser? Eis a questão”.
Um caso mais polêmico ainda é a
gravidez decorrente de estupro. Deve-se ou não abortar? Você conseguiria criar
uma criança, dando-lhe todo o amor do mundo, sabendo que ela provém de um
estupro e que toda vez que você olhar para ela, você se lembrará do abuso que
sofreu? Relação sexual forçada gera traumas e fica difícil curá-la quando todo
dia a pessoa é “obrigada” a se lembrar do ato brusco que sofreu. Neste caso, a Legislação Brasileira permite o
aborto, mas nos casos anteriores, este ato é considerado crime.
Além do crime, o aborto pode
gerar graves consequências, não só físicas (inflamações, complicações na hora
do parto e até infertilidade), como psicológicas (pesadelos, sentimento de
culpa, baixo autoestima e perda de interesse sexual). Alguns dados nos mostram
que a cada dia, cerca de 140 meninas tem a gravidez interrompida e estes dados
são ainda mais agravantes quando se trata de meninas entre 10 e 19 anos. Portanto,
use sempre preservativos, não só para a gravidez, mas para as doenças
decorridas do sexo inseguro. Caso haja consequências, pense muito antes de
tomar qualquer decisão, pois ela afetará não só a você, mas a outro ser humano.
Autor: Victor Maluko
Autor: Victor Maluko
É um assunto complicado.Eu particularmente não tenho uma opinião definida.
ResponderExcluirO aborto em caso de estupros e de fetos anacefalos,na minha opinião, é indiscutivel.Essa deve ser uma decisão da mãe.
Nos demais casos a prevenção é a melhor forma,mas como dizem por ai : com camisinha é como chupar uma bala sem tirar o plastico e isso leva a esse grande numero de gravidez indejada.
Acredito que as pessoas tem o direito de tomarem a decisão que quiserem,mas que também devem arcar com as consequencias de seus atos.
Se o aborto for legalizado, vai virar uma festa.A pouca responsabilidade vai se tornar nenhuma,porque é se tornará fácil e só fazer sexo a vontade e depois abortar simples assim.
Por outro lado é justo obrigar uma criança a vir ao mundo para ter pais sem amor,para ser criada de qualquer jeito,sem educação e sempre ser tratada como um peso?
Eu ouvi uma vez,não me lembro de quem,acho que foi o nosso governador, que as mulheres com condiçoes financeiras pagam e fazem o aborto.As mais pobres que são impedidas de fazerem é quem ficam dando a luz todo ano e deixando as crianças a propria sorte.Soa preconceituoso e sabemos que não se pode generalizar,mas não deixa de ter um fundo de verdade.
Boa tarde Victor...tudo bem? Esse assunto aborto é muito estudado de várias maneiras...eu sou contra qualquer tipo de aborto, claro, mas esse é só meu pensamento. Hoje em dia, os jovens são irresponsaveis, mas tem alguns que não possuem acesso a tudo o que tem hoje em dia, aborto é um ato brutesco...Fiz uma apresentação e debate de aborto aqui na minha cidade, por isso sou contra, a não ser que corra risco de vida a mãe a crianças, claro, direi mais uma vez, cada um pensa de um jeito. O aborto não é inaceitável pelo fato de ser muito perigoso, pelo fato de o bebê sofrer horrivelmente ou pelo fato de arrasar a mulher que aborta. Todas estas razões são SUFICIENTES para tornar o aborto inaceitável mas, contudo, não são razões NECESSÁRIAS. Ainda que o aborto fosse seguro como colher flores, ainda que o bebê abortado se deliciasse como quem come chocolate, ainda que a mulher abortada ficasse profundamente realizada e feliz, o aborto seria sempre o triunfo de uma pessoa forte sobre uma inocente, frágil e completamente indefesa: sem outra justificação que não a força!
ResponderExcluirEstou seguindo seu blog, tenha uma ótima semana, beijos
Bom dia Isabella, tudo ótimo e você? Concordo com tudo com o que você disse a respeito do aborto. Acho que somente em caso de estupro é pensativo, pois o próprio estupro gera graves problemas psicológicos e gerando gravidez as consequências são mais graves não só para a mãe como para o bebê, onde a mãe pode limitar em dar o seu amor à criança e, pior, culpá-la pelo ocorrido, como tem casos assim espalhados por aí. Eu sou contra totalmente ao aborto! A criança não pediu para vir ao mundo, mas no estupro, não foi irresponsabilidade e sim brutalidade.
ResponderExcluirTambém estou seguindo o seu na qual achei muito bom. Obrigado e tenha uma ótima semana também. Beijos!